Custos de energia no varejo: com o que essas empresas gastam mais?

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Quem atua no varejo certamente se esforça continuamente para que os gastos se mantenham sob controle e as contas do negócio permaneçam no azul. Só assim é possível continuar com a empresa competitiva e alcançar bons resultados.

Entre essas despesas, os custos com energia estão entre as principais gastos operacionais. Em muitos casos essa conta só fica atrás da folha de pagamento dos funcionários. Com isso, o objetivo deste texto é entender qual o tamanho desse problema e o que pode ser feito para amenizá-lo. Boa leitura.

Como os custos de energia pesam no setor de varejo?

Seja para manter o ambiente bem iluminado, em condições de temperatura ideais, seja para armazenar os produtos de forma adequada, ou manter máquinas em pleno funcionamento, são várias as situações em que a energia elétrica é essencial para todos os negócios. Com isso, não é raro que a fatura vá parar lá em cima.

Imagine, por exemplo, um supermercado, que precisa manter sistemas de refrigeração, iluminação e climatização acionados praticamente o dia todo. Esse problema é agravado pelos constantes aumentos nas tarifas nos últimos anos, ainda que a queda nesses preços seja uma necessidade constante de setores como o comércio varejista e a indústria.

Por que os custos podem ser maiores que o normal?

Alguns aspectos podem fazer com que a cobrança de energia seja um peso ainda maior nas contas do negócio, como indicamos a seguir:

Equipamentos defasados

Aparelhos de refrigeração, ar-condicionado, máquinas ou mesmo lâmpadas de modelos antigos contribuem para o incremento do consumo de energia. Logo, a substituição de equipamentos defasados é uma das ações mais eficientes para reduzir o tamanho da conta.

Embora isso muitas vezes exija investimentos, os custos com a troca desses aparelhos, se bem planejados, podem ser recuperados ao longo do tempo com a economia gerada.

Baixo fator de potência

É preciso ficar atento para saber se toda a potência contratada pelo seu estabelecimento está sendo convertida em consumo útil e se não está havendo desperdício com energia reativa. Caso contrário, podem ser aplicadas multas na conta, conforme regulamentação da ANEEL. Os equipamentos com motores são os maiores causadores deste problema.

Alto consumo em horário de ponta

Outro problema comum é o alto consumo no horário de ponta (conhecido ainda como “horário de pico”). A demanda maior nesses horários faz com que a conta de energia seja mais cara, para a maioria dos grandes consumidores, aqueles que estão conectados à rede em média e alta tensão.

Por isso, cabe à empresa sempre avaliar fontes de geração própria de energia para fugir desses períodos ou ainda reavaliações no contrato para encontrar modelos tarifários que permitam uma cobrança mais adequada ao seu padrão de consumo.

Quais as melhores soluções para reduzir os custos de energia?

A solução definitiva para essa questão é fazer uma análise completa de todos os aspectos envolvendo o consumo de energia, como a adequação dos equipamentos utilizados, a avaliação dos contratos de fornecimento com a distribuidora e o monitoramento em tempo real do quanto está sendo gasto. Tudo isso facilita a gestão e ajuda numa economia efetiva.

Os custos de energia para o varejo são uma constante preocupação, que pode ser agravada se a gestão for feita de maneira inadequada. Por isso, é essencial que quem administra um negócio procure sempre por soluções eficientes, que consigam alcançar resultados satisfatórios.

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